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Na minha opinião, o melhor e mais interessante da moda é a transposição que ela faz das pesquisas para as ruas de cada canto do mundo. A moda se revela, mostra-se eficiente e versátil nas pessoas que têm uma rotina comum. Bem além do consumo, a moda faz parte do modo e estilo de vida das pessoas, das suas preferências, características e personalidade. E, cada um, encontra um jeito bem individual de usar um produto da moda para compor a produção para ir ao trabalho, eventos, namorar, conquistar alguém, se divertir, viajar.

Adoro ver o street style que circula pelas ruas de Nova Iorque, Israel e Paris. Para mim, as pessoas desses lugares são visivelmente mais criativas e ousadas em relação ao jeito de nós brasileiros nos vestirmos. Não sei se isso ocorre apenas pela cultura local, mas se também tem relação com maior disponibilidade financeira e ou acesso fácil e diversificado aos produtos da moda que, geralmente, os gringos têm em relação a nós. Mas, o que importa é que cada um encontra um jeito bem individual de se vestir, de revelar sua personalidade e se sentir bem com o que está usando. O que não é nada original é ver nas ruas um hit da estação virando uniforme e todo mundo usando do mesmo jeito e acreditando que tá legal. Nada contra um produto que vira hit porque caiu no gosto da maioria, mas contra a falta de originalidade, criatividade e personalização em usá-lo de acordo com o que o corpo e estilo, de quem o usa, permitem.

As imagens abaixo – tiradas dos sites: Dar Ruas, The Sartorialist e The Streets Walker – podem ajudar nas inspirações e abrir caminhos para uma tentativa de produção mais criativa.

Por: Viviane Lacerda

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